terça-feira, 14 de outubro de 2008

ALCEBÍADES


Duca Ozório. Fazendeiro... Desse, o comum – bravo! O cerrado chega abaixava; era ele passando. Nasceu primeiro: a chave ou a fechadura? Tempo que assa, frege. Com ele, quem arrasta mala? Quis o chãozinho do Alcebíades, também: moço, órfão, pobre, cego de um olho. O irmão do Matusalém. Esses Lopes. Viessem: um sargento e dois soldados. Nem apiaram, o Bia arrepiou com eles. Opa!
- Meu negócio não é com vocês. Vão. O Juca e eu ficamos. Sô... Conheço esses trilhos... De manhã, de tarde e de noite.
Amoitava?!
Não mesmo. Topando o sujeito, metia um tiro de carabina na testa dele, passava por cima e ia trabalhar. Seo Juca, já dono. A mata dos Pereira inteirada, quase.
O Bia? Para amigo da gente. Mais. Estudou Matusalém. Esse, casou com mulher bonita. Era. Mas demais. Morreu novo do coração. O Bia também. Casado, viúvo, casado. Mata dos Pereira... Puro barbeiro. Até o Amerquim teve chagas – diga-se.

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